Eu era rebelde desde que conseguia me lembrar. Seguir regras nunca foi meu ponto forte. Mas quebrar as regras do Le Papillon significava dizer adeus à minha vida. Sem flertes, sem romances secretos, apenas dança.
Eu vivia como se estivesse em uma casa de bonecas, onde tudo era decidido por mim. Até meu nome – eu tive que mudar pelo bem da minha nova vida que não prometia nada além de obediência eterna.
Ninguém se importava com o que eu queria. Clientes eram reis; só os seus desejos importavam. Tudo o que eu tinha permissão de fazer era agradá-los com meu show e fazê-los pedir uma dança privada.
Haveria uma saída dessa prisão? Eu não fazia ideia. Eu fui contra o meu coração e fingi ser uma boa menina. Por quê? Porque eu queria viver. E amar, talvez...
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