Duologia Tudo o Que Eu Quiser - Lara Smithe

WILL DRAKON BRACHMANN
Controle e domínio duas palavras que regem minha vida, tanto a pessoal, quanto a empresarial. Sou viciado nessas duas palavras. No mundo em que vivo se você perder o controle e o domínio perde tudo. As pessoas me acham perigoso, feroz, prepotente. E elas estão certas, eu sou tudo isso e muito mais, não admito erros, dúvidas e desobediência.
Sou o senhor do meu mundo, eu mando, e todos obedecem.
Com exceção de uma mulher...
Donna. Quando tive o desprazer de encontrá-la, soube naquele momento que ela seria uma pedra dolorida em meu sapato. E foi; aquela “coisinha bonita” é o ser mais insuportável que já conheci.
Presunçosa, e boca-suja.
Ela atiçava o meu eu dominador perverso. Todas às vezes que a encontrava queria jogá-la sobre meus joelhos e espancar seu traseiro empinado e firme. Ela me deixava literalmente louco. Aquela “mulher” estava conseguindo me tirar o controle e minha sanidade.
Precisava urgentemente reassumir o controle dos meus sentimentos, e só havia um jeito de isso acontecer, ela precisava se submeter, pois ficar longe dela seria minha morte.
Mantê-la, seria minha destruição.
Entre a morte e a destruição, qual dos dois eu preferiria?

DONNA VAN DE BERG
Eu sei que estou no fundo do poço, estou precisando desesperadamente de dinheiro, e para consegui-lo preciso esquecer meus malditos valores morais. E justamente o homem que odeio mais que tudo tem o controle sobre isso.
Ele comprou minha dívida;
E o pagamento é a minha submissão.
Não sei como isso vai acontecer, não admito se quer que um homem me olhe torto, quanto mais um que queira me dar ordens.
Will Drakon Brachmann é cru, frio, arrogante, bilionário, perigoso e lindo de molhar a calcinha. Aquele demônio emana soberania, o homem não precisa abrir a boca para se impor, basta apenas um olhar.
Ele quer me possuir, quer me controlar. E eu só preciso manter o controle de minha mente e da minha maldita vagina, principalmente quando suas mãos tocam meu corpo.

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WILL DRAKON BRACHMANN
O que deveria ser uma simples lição, passou a ser desejo, e o desejo se tornou algo a mais, passou a ser posse. Olhar para ela, sentir seu cheiro, escutar seus gemidos, era como um orgasmo profundo sem a necessidade de tocar seu corpo.
Perigoso e viciante.
E a cada dia a distância entre nós estava diminuindo. No entanto, ela é teimosa feito uma mula e adorável, sim, mesmo sendo insuportável, ela tem algo que me encanta. Não sou o tipo de homem que nega ou foge de sentimentos. Eu a quero, mesmo sabendo que ela está longe de ser uma submissa, talvez nunca seja. Não importa. Eu só preciso que ela compreenda que seu ódio por mim se transformou em algo maior. Quando ela aprender a confiar, ficará mais fácil se entregar. Não tenho pressa, aos poucos sei que virá ao meu encontro.
E quando seus lábios vociferarem que sou seu dono e senhor, ela terá tudo o que quiser, inclusive minha total atenção.
Ela será unicamente minha, em toda sua essência.
Foi por isso que a deixei ir. Precisava vê-la com outros olhos. Olhos de cuidador, de protetor.
Eu a quero sem medo, sem ódio, sem desconfiança. Ela só precisa sentir minha falta, sentir a necessidade de minha presença.
E ela sentiu. Sentiu até demais.
Então chegou a hora de ficar perto, não tão perto, mas o bastante para ela saber que estou lá... à sua disposição.

DONNA VAN DE BERG
Eu não posso simplesmente agir como se nada estivesse acontecendo. Está sendo difícil dormir, acordar, comer, tomar banho, e o pior, escolher minhas roupas para vestir, pois todas às vezes que tento, eu me pergunto se Drakon iria escolhê-la, ou não.
É tão natural meu instinto de querer agradá-lo, que chega a ser assustador. Ele conseguiu me dominar, mesmo não estando por perto.
Estou completamente perdida, eu o odeio, e ao mesmo tempo... não sei bem o que estou sentindo por ele, mas posso garantir que ele me aquece por dentro em todos os sentidos.
Só que agora é tarde demais. O homem poderoso, mandão, viciado em controle e domínio não quer mais nada comigo. Ele me mandou embora.
Foi frio, duro, cruel.
De nada adiantou eu querer bancar a submissa obediente, dedicada, meiga. Todo o meu esforço foi completamente ignorado.
Nem quando eu me humilhei, me rastejei aos seus pés, ele mudou de ideia, até pensei que iria me chutar como se chuta um cachorro sarnento.
Contudo, admito, a culpa foi minha, eu flertei com o perigo, subestimei o inimigo e a astúcia de exímio jogador. Eu mereci perder o jogo, na verdade, eu fiz de tudo para perder esse jogo.

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