Ela é o oposto, vê a vida com óculos coloridos.
Ele vai se passar por um homem pobre e sem riqueza, e assim, descobrir o amor
verdadeiro.
Carlos Eduardo é detentor de uma enorme fortuna e construiu para si um império,
mas após sofrer uma grande perda, se tornou um homem amargo, que não sabe mais o que
é sorrir. Nem mesmo Jade, sua pequena filha, consegue alcançá-lo dentro do buraco no qual
se afundou. Quando ele se muda com a filha, resolve viver discretamente em um
apartamento velho e sem luxos, se passando por um homem comum, sem posses.
Aos vinte e três anos, Marina sabe bem quais são as marcas que a tristeza pode
causar, por isso, levar alegria e sorrisos às pessoas é o seu objetivo de vida. Excêntrica, cheia
de cores e brilho, a bailarina, que também é boleira e palhaça nas horas vagas, não mede
esforços para manter o bom humor e apagar a dor dos olhos de alguém.
Quando ela e Cadu passam a morar frente a frente, a receita para o caos está pronta.
Marina sabe que tudo que falta para seus vizinhos é um pouco de cor.
Cadu preza por suas sombras e pela escuridão.
Mas não dizem que os opostos se atraem? Nesse jogo de gato e rato, quanto mais
próximos eles ficam, mais inegável é o desejo que cresce entre os dois.
Eles são como yin e yang, luz e trevas, sol e chuva, mas após uma tempestade,
sempre podemos ver o arco-íris.
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